Oie! Eu fiquei de escrever aqui sobre Nova Iorque, sobre a viagem maravilhosa que eu fiz em família, entre garotas, mas cheguei no Brasil e sumi, por causa do jet lag e da famosa correria de fina de ano. Prometo que eu ainda virei contar tudo sobre comprinhas, passeios e dicas para enfrentar o frio com crianças, mas hoje essa newsletter será um boletim médico.
Eu estava ótima, mega disposta, treinando muito, resolvendo pendências de final de ano, presentes de final de ano para professores, me divertindo e viciando no TikTok, até que
Na sexta-feira tivemos uma confraternização com a turma da classe da Helena e foi super divertido, contratamos um buffet de pizza delicioso, um recreador, as crianças se divertiram e os adultos também.
Nos divertimos tanto que no sábado e acordei pensando que estava com a pior ressaca da minha vida 😵💫, mas a tarde me preocupei, comecei a achar estranho uma ressaca com tantas dores na pele do corpo, como se estivesse queimando, dor de cabeça muito forte e uma dor nas costas insuportável… eis que a noite chegou uma febre alta, me mediquei e dormi. No domingo amanheci com febre alta também e segui me medicando, foram 4 picos de febre altíssima e no final do dia o remédio não conseguia mais segurar a temperatura, na madrugada chegou aos 40 graus 😮💨 e de manhã vim para o hospital.
Eu desconfiava que estava com uma sinusite até que forte, mas para minha surpresa é uma pneumonia e eu vim parar na UTI, foi tudo tão rápido que acho que a minha ficha nem caiu direito ainda.
Segundo a resolução 2.271/2020 do CFM (Conselho Federal de Medicina), as Unidades de Terapia Intensiva são locais dentro dos hospitais com um sistema organizado para oferecer:suporte vital de alta complexidade, com diversas modalidades de monitorização das funções corporais essenciais para a vida;suporte orgânico avançado a fim de manter a vida do paciente em “condições clínicas de gravidade extrema e risco de morte por insuficiência orgânica”.
Dentro de uma UTI, os níveis de atenção que um paciente necessita também podem variar:tipo II — atendem a pacientes que necessitam de nível de atenção alto;tipo III — atendem a pacientes que necessitam de nível de atenção muito alto. As UTIs devem apresentar leitos com equipamentos e médicos capazes de cuidar desses dois níveis de complexidade.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabelece vários critérios para que um leito seja classificado como de UTI. De forma geral, eles precisam apresentar equipamentos, medicamentos, profissionais e espaços especializados para tratar os casos mais graves dentro de um hospital.
É realmente chato aqui, levei um susto, ao mesmo tempo, me sinto segura com tanto monitoramento e assistência que venho recebendo, são muitos remédios e jamais conseguiria fazer isso em casa, então estou tratando como dias de descanso, foco e cuidado comigo nesse final de ano, é pensar assim ou pirar 🤷🏼♀️.
Vou ver se com o tempo mais livre por aqui eu consigo já deixar as próximas newsletters preparadas, porque saindo daqui eu só vou querer saber de ficar agarrada com minha filha e marido. Aliás marido esse que esta arrasando dando conta de tudo e ainda por cima aprendeu a fazer trança na pequena 😍
Vamos sem links por aqui, mas prometo voltar logo e sem boletim médico 😅
Melhoras, Lygia!
melhoras!