#2 Dance
Ter voltado a dançar e fazer aulas em grupo depois de adulta me reconectou com meus objetivos de disciplina, com os objetivos de foco no corpo, no equilíbrio emocional e, sem dúvida, me deu a melhor p
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Para ler ouvindo:
Eu farei 39 anos mês que vem e sempre adorei dançar, mas fiz isso rotineiramente só enquanto estava na escola, já quando fui para a faculdade só dançava nos pagodes da Vila Olímpia e aí era uma prática acompanhada por cerveja e caipirinha, às vezes até energético (erros que cometemos quando somos jovens), então acredito que não contava muito como esporte 😂
Em agosto retornei para a academia e me enfiei em uma aula de “Aero Jazz” e na aula de “Mat Pilates”, ainda estou ensaiando entrar na “Power Jump”, além do Personal 2x na semana.
Mas o que fez com que eu me interessasse pelas aulas em grupo foi um sentimento que veio com a vida adulta: Eu tenho uma agência de estratégias digitais e gerenciamento de mídias sociais para empreendedores, trabalho de casa e passo todos os dias muitas horas sozinha e eu já faço isso desse muito antes da pandemia. Eu vivo hoje uma vida mais alinhada com meus sonhos e muito próxima da minha filha, mas sinto falta daquele espaço onde posso focar no trabalho e conviver com outros adultos que têm o mesmo objetivo que eu. Eu passava por uma sensação de solidão muito grande ficando o dia inteiro dentro de casa dialogando somente com os meus clientes, além do que eu vivia sozinha e parecia que eu não tinha assunto para fazer aquela fofoquinha ou troca de experiência que todo mundo precisa. Eu acabava sobrecarregando o meu marido que tinha que ouvir todas as minhas ladainhas e insights sobre a vida sozinho.
Ter voltado a dançar e fazer aulas em grupo depois de adulta me reconectou com meus objetivos de disciplina, com os objetivos de foco no corpo, no equilíbrio emocional e, sem dúvida, me deu a melhor parte: pessoas com quem eu posso conversar, trocar e abraçar de verdade no fim dos treinos.
Obviamente quem é casada e tem filhos sabe que a gente tem ali uma convivência diária, a gente não está sozinha, mas é uma convivência diferente, é uma convivência familiar e a atividade física acaba abrindo uma oportunidade pra gente ter uma conexão social um pouco diferente. Apesar de eu não ter feito uma super amiga na academia eu convivo com uma galera da academia, que eu vejo sempre, que faz as piadas durante a aula, que no final da aula comenta se foi boa, se foi ruim, se vc irá na próxima aula. Isso querendo ou não é um convívio social, eu acho importante.
Desde que eu percebi essa necessidade de estar com mais pessoas eu entendi que qualquer coisa na vida que a gente queira melhorar/evoluir, a gente precisa investir naquilo: investir tempo, investir energia, planejar, não é simplesmente achar que a gente vai ter uma amizade como a gente tinha quando era criança ou adolescente, a vida adulta não funciona assim, porque a gente tem muitas coisas pra fazer, a gente não só trabalha, a gente trabalha, cuida da casa, cuida dos filhos, do cachorro, tem um relacionamento, quer cuidar da gente.
Eu fico pensando em como é importante a gente estar aberta para experimentar coisas novas, a gente não parar na primeira tentativa, tipo “ah eu não gosto mesmo de fazer exercícios”, talvez você não tenha encontrado o exercício certo. A gente tem que estar aberto a coisas diferentes pra sentir coisas diferentes e, quem sabe, se encontrar. O que eu percebo é que quando a pessoa encontra uma atividade que ela goste, que não é um sacrifício ir para aula, que se ela faltar ficará triste, ela acaba encontrando muitas pessoas semelhantes a ela, porque as pessoas que estão ali sempre e com frequência também sentem isso e fica muito mais fácil criar a conexão, porque essas pessoas já tem algo em comum. As práticas de atividades físicas em grupo podem ser muito valiosas por conta disso e por conta dos benefícios da atividade física também.
A hora certa para as coisas nunca vai existir, então não adianta esperar o momento ideal para fazer, mas a gente sempre vai encontrar um tempo e abrir espaço para algo que é realmente importante pra gente.
É impressionante como às vezes nos perdemos de nós mesmos e só nos damos conta disso quando saímos daquele buraco em que estávamos metidos e não fazíamos ideia. Por isso eu deixo aqui a minha mensagem pra você que está passando por um momento difícil: busque ajuda de profissionais, se refugie nas pessoas amadas, se conecte com o que realmente importa e tenha paciência, pois vai passar! Nunca é fácil, amadurecer dói. Mas com certeza saímos muito mais fortes!
Estar em contato com essa realidade fazendo um esporte que amo me fez um bem inimaginável, era tudo o que eu precisava.
“Aprender a viver uma vida mais longa e feliz com pessoas que conseguem fazer isso é um presente.” Palavras de Dan Buettner
- li na
e quis muito dividir com vcs, inclusive elas falam sobre as Blue Zones na newsletter e olha esse trecho que interessante:“Sua tribo / suas companhias: estar ao lado de pessoas que tenham uma boa afinidade com você, além de apresentarem hábitos de vida saudáveis que combinam com os seus, pode aumentar suas chances de ter uma vida melhor. Aquele velho ditado “diga-me com quem andas e eu te direi quem tu és” . Isso acontece porque naturalmente o ambiente que vivemos e o grupo ao qual pertencemos são bastante influentes para as decisões que tomamos ao longo da vida e em como resolvemos os problemas que surgem. Os okinawanos criaram “moais” – grupos de cinco amigos que se comprometeram uns com os outros para toda a vida. Pesquisas dos Estudos de Framingham mostram que fumar, obesidade, felicidade e até solidão são contagiosos. Assim, as redes sociais das pessoas longevas moldaram favoravelmente os seus comportamentos de saúde.”
Perfeito para a newsletter dessa semana, né?
Foi a partir desse repost que fiz nas notes aqui no substrack que me inspirei para começar a 2ª News da Miçangas.
“Faz uma puta diferença ter quem torça por você. De verdade. Porque a gente precisa do Outro. Mesmo para alimentar o que existe em nosso interior. Fica muito difícil acreditar em si mesmo quando as pessoas ao nosso redor não expressam que acreditam em nós.”
E me deu vontade de falar sobre isso. Na Miçangas da semana passada (a primeira) eu já recebi esse super incentivo da
E como isso faz diferença para quem está tomando coragem em tantos âmbitos da vida, inclusive se arriscando a começar uma nova empreitada por aqui.
Mais uma da Ale que acho legal dividir:
A
minha amiga que amo e que torce e vibra comigo assim como eu faço por ela, me mandou um áudio lindo me parabenizando pelo texto, eu nunca vou esquecer.E o meu marido que tá sempre ao meu lado torcendo e incentivando, mais uma vez me surpreendeu e me deu ferramentas para eu poder escrever quando e onde quiser, porque a inspiração atropela a gente e precisamos agarrá-la na hora.
Fora as mensagens que recebi pelo Instagram e pela comunidade
.Tudo isso conta e endosso o coro de que faz muita diferença ter quem torça por você.
Muitos dos links são em inglês porque as notícias chegam primeiro nesta língua. A solução é fácil: é só clicar com o botão direito do mouse na página, e depois em “Traduzir para o Português”. ;)
A Monica Magalhães postou na newsletter de hoje sobre o HIPER DIAGNÓSTICO, vou compartilhar aqui, por que acho que tenho um caminho longo pela frente no quesito medo de exames.
“Penso que é importante encontrar um equilíbrio entre a prevenção e a ansiedade, porque no fundo é sobre isso. Usar informações de saúde para a prevenção é excelente, mas sem se tornar excessivamente ansioso. Afinal, nem todo sintoma é necessariamente um sinal de doença grave.”
Arthur C. Brooks, de Harvard, fala sobre os segredos da felicidade no trabalho
Adorei este podcast chamado ‘It’s Going To Be OK’. A cada episódio, a apresentadora Nora McInerny traz um conto, ensaio ou entrevista sobre algo que nos faz - ou aos convidados - sentir que nem tudo pode ser tão ruim.
No YouTube me deparei com a série da livraria Dior com Rosamund Pike conversando sobre seus livros clássicos favoritos.
o episódio Joan é péssima da sexta temporada de Black Mirror projeta um cenário bastante impressionante do que acontece quando não temos mais nenhum direito à nossa própria imagem;
Exposiçao Tatsuya Tanaka: Japão em Miniaturas — Japan House. Até 08.10.
Exposição B.B King: Um mundo melhor em algum lugar — MIS. Até 08.10.
Orquesta Imperial toca Rita Lee — Estúdio Central 1926. 21.09.
Péricles: 30 anos de sucesso — Tokio Marine Hall. 30.09.
Festival: Festival de comida coreana Hansik — Centro Cultural Coreano. De 01.09 a 06.10.
Teatro: Eu de Você com Denise Fraga — Teatro Tuca. Até 24.09.
Um desempregado sai de São Paulo em direção ao sertão do Ceará para tentar receber algumas terras como herança. Chegando lá, reencontra as duas irmãs e envolve-se com uma gangue de cangaceiros que promove assaltos a bancos da região.
Assim começa Cangaço Novo, série criada por Mariana Bardan e Eduardo Melo, com direção de Aly Muritiba e Fábio Mendonça. É um dos principais lançamentos do ano da Prime Video.
Tênis antigos estão na moda e levantando as vendas de marcas como Nike, New Balance e Adidas. ("Esse fenômeno é atribuído por especialistas a causas como nostalgia, impacto do hip-hop, estratégias empresariais avessas ao risco e uma obsessão cultural pela reciclagem da propriedade intelectual.")
Você sabia que a música que você ouve em um restaurante pode mudar sua percepção da comida?
A maravilha que é a pipoca.
Começamos a assistir Abbott Elementary nas férias. Que delícia mergulhar na história desses professores que passam bons perrengues no dia-a-dia, mas que teimam em continuar tentando, resultando em uma história leve. Delicinha para descomprimir no fim do dia!
Assinamos a Discovery+ dentro da Amazon Prime e nossos momentos em família estão sendo muito bem aproveitados com pipoca e reality shows estranhos e viciantes, tem até aqueles em que você questiona a sua existência enquanto assiste. Estou adorando!!
Trabalhar pra ter problema de gente privilegiada
Uma lista de 21 pequenos grandes aprendizados da vida
“Se uma atividade econômica for baseada em tornar as pessoas viciadas, causar danos ao cérebro de adolescentes, diminuir o nosso bem-estar mental e físico, aumentar os casos de ansiedade e depressão e prejudicar a cognição e a produtividade, o que a sociedade deveria fazer a respeito?” Sobre a cultura tóxica das notificações.
Bastam 48 horas para que o amanhã seja ontem
Muitos e muitos links, porque essa é a primeira news do mês, pretendo fazer essa enxurrada sempre na primeira semana de cada mês. Espero que voces aproveitem e leiam com calma, aos poucos durante setembro inteiro!
“Um livro sobre o luto e suas consequências, que navega com maestria entre a ficção e a memória. Quando Rosa Montero leu o impressionante diário (incluído como apêndice neste livro) que Marie Curie escreveu após a morte de seu marido, ela sentiu que a história dessa mulher fascinante guardava uma triste sintonia com a sua própria: Pablo Lizcano, seu companheiro durante 21 anos, morrera havia pouco depois de enfrentar um câncer. As consequências dessa perda geraram este livro vertiginoso e tocante a respeito da morte, mas sobretudo dos laços que nos unem ao extremo da vida.”
“A história se passa em um pequeno café me Tóquio, onde uma lenda urbana circula ao redor do pequeno lugar, diz que há uma cadeira especial que permite as pessoas a viajarem no tempo.O livro apresenta 4 história com conflitos, questões e pessoas diferentes, que desejam viajar no tempo para resolver seus arrependimentos do passado.
Leitura emocionante, leve e reflexiva, nos faz repensar em nossas vidas, palavras ou atitudes que não tivermos que poderia mudar todo o percurso de nossas vidas, nos faz valorizar cada minuto e segundo com quem amamos.”
“Listar livros que nunca veremos é algo inusitado e interessante, mas em alguns textos, sobre alguns autores, você é levado a uma viagem investigativa, a missão é tentar decifrar finais nunca escritos de algumas obras. Empolgante e divertido.”
“Uma jornada para descobrir como o bem-estar emocional e as conexões sociais estão intimamente ligados com saúde, doença e vícios.”